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Doce sonho (ou um lindo pesadelo)


Capítulo 10 - How You Remind Me



Sheloh segurou o rosto do cavaleiro, forçando o beijo, puxando o cabelo dele para que ele mantivesse a boca aberta, a língua invadindo e explorando todo o lugar. Kouga não conseguia respirar, tentando virar o rosto, se recusando ainda a se render totalmente. O horror suspirou, se afastando. Teria de usar daquele truque, seria mais rápido de qualquer forma, pensou. Ele deu um passo para trás, sua aparência mudando e ele virando Rei Suzumura.

Never made it as a wise man
I couldn't cut it as a poor man stealing
Tired of living like a blind man
I'm sick of sight without a sense of feeling
And this is how you remind me
This is how you remind me
Of what I really am
This is how you remind me
Of what I really am


It's not like you to say sorry
I was waiting on a different story
This time I'm mistaken
For handing you a heart worth breaking
And I've been wrong, I've been down
Been to the bottom of every bottle
These five words in my head
Scream "are we having fun yet?"

Yet, yet, yet, no, no
Yet, yet, yet, no, no

            - Kouga, Kouga, você não consegue nem se manter a salvo sem que eu tenha de vir atrás, não é? Já está abrindo as pernas para mais alguém além de mim? E claro, Leo e Tsubasa. O que eu poderia esperar de você, mesmo? - Sheloh falou com a voz do cavaleiro prateado.
Kouga abriu os olhos, a voz do Rei em seu ouvido, deixando a lágrima escorrer devagar pelo rosto. Sheloh continuou a usar do truque para destruir por completo a resistência do cavaleiro dourado, falando com a voz do Zero no tom mais debochado que poderia existir.
            - E chorando. Que cavaleiro makai você é? Fraco, burro, mole. E eu dei pra você, que droga hein? E mais de uma vez, devia ter feito igual fiz com os outros: fodia e tchau. E é para isso que você serve, não é Kouga? - Rei falara baixo, no ouvido do cavaleiro.
Kouga gemeu baixo, as mãos do Rei em seu corpo, o explorando, indo até seu sexo, começando a masturbá-lo, o deixando duro aos poucos. Era para isso que ele servia, mesmo.
            - E você quer que eu te coma, não é Kouga? Qualquer coisa que o fizer acreditar que tenho algum interesse em você, qualquer coisa mesmo. Acha que eu sequer cogitei em te amar? Dei pra você pensando que ia conseguir finalmente te deixar assim, na cama e de quatro, pedindo e implorando para ser fodido. - Sheloh viu o cavaleiro começar a ceder.

It's not like you didn't know that
I said I love you, and I swear I still do
And it must have been so bad
Cause living with me, must have damn near killed you

And this is how you remind me
Of what I really am
This is how you remind me
Of what I really am

It's not like you to say sorry
I was waiting on a different story
This time I'm mistaken
For handing you a heart worth breaking
And I've been wrong, I've been down
Been to the bottom of every bottle
These five words in my head
Scream "are we having fun yet?"

Yet, yet, yet, no, no
Yet, yet, yet, no, no
Yet, yet, yet, no, no
Yet, yet, yet, no, no

Kouga virou o rosto, Rei estava beijando todo o seu corpo, lambendo, descendo devagar até o seu baixo-ventre. Ele enfiou a língua no umbigo do cavaleiro, brincando ali, percorrendo cada músculo do abdômen definido e reto do ruivo, os dedos puxavam os pelos pubianos, bem de leve.
            - E eu vou te comer de quatro, agora. Vou te foder, bem gostoso e depois eu vou embora, que era isso que eu queria mesmo. Só te comer, Kouga.  - Rei falara, puxando o cavaleiro e o virando na cama.
Kouga gritou, os braços presos na cama sendo virados em um ângulo errado, quase deslocando os dois, os mantendo nesse ângulo sem sustentação. O rosto do ruivo de encontro aos travesseiros. Ouviu o barulho do zíper sendo aberto, o toque dos dedos do Zero em sua entrada. Ele forçou o lugar sem nenhum tipo de preparação ou lubrificante.
Garo sentiu os dedos saírem de si e aguardou, ouvindo a voz entediada do Rei, o tom de desprezo e nojo nela. Foi virado na cama novamente, com violência e encontrou o rosto enojado do Zero, o olhando.
            - Vamos fazer assim: eu vou te chupar como sempre fiz, presente de despedida. Assim eu não tenho que me sujar mais do que já fiz até agora, não é? - O cavaleiro disse, já engolindo o sexo do Garo, o sugando.
Kouga gritou, puxando as mãos. Ele queria que aquilo parasse, queria que aquela dor sumisse, queria… Rei continuava a sugar, usando as mãos para forçá-lo a rebolar, aquilo se prolongando até o gozo explodir em sua boca. Sorrindo, Zero se aproximou do Garo e cuspiu no seu rosto todo o sêmen que tinha na boca, se afastando depois.
            - E é desse jeito que vou te deixar, coberto de porra que é o que merece. Foi bom né? Quem sabe alguém para te consolar agora? - Rei se afastou até sumir do campo de visão do ruivo.

Never made it as a wise man
I couldn't cut it as a poor man stealing
And this is how you remind me
This is how you remind me
This is how you remind me
Of what I really am
This is how you remind me
Of what I really am

It's not like you to say sorry
I was waiting on a different story
This time I'm mistaken
For handing you a heart worth breaking
And I've been wrong, I've been down
Been to the bottom of every bottle
These five words in my head
Scream "are we having fun yet?"
Yet, yet
Are we having fun yet?
Yet, yet
Are we having fun yet?
Yet, yet
Are we having fun yet?
Yet, yet
Are we having fun yet?

Sheloh viu Kouga desistir, viu o cavaleiro desmoronar devagar e parar de lutar. Era agora o momento certo. Voltando a sua forma original, ele se aproximou do ruivo, pegando um pano e limpando o rosto dele, com cuidado. Sem falar nada ele soltou as algemas que o prendiam, os braços dele caindo sobre a cama.
            - Kouga, você não precisa viver assim. Agora que você é meu de corpo e alma nada poderá atingi-lo. Você poderá se vingar de todos eles também. - Sheloh sussurrou para o cavaleiro enquanto o abraçava.
Kouga não protestou, não falou nada, apenas ficou parado, ouvindo o horror falar e o abraçar com carinho.
            - Isso, Kouga. Se renda totalmente, agora. E faça com que todos paguem pelo que te fizeram, pela dor que te impuseram. - Sheloh disse, puxando o rosto do cavaleiro e o beijando.
Sheloh aprofundou o beijo, segurando o cavaleiro pela cintura e o puxando para si, se encaixando entre as pernas dele, pesando mais o corpo. Kouga não reagia, apenas permitia o que o horror queria. Seu corpo brilhando com as carícias e com os beijos.
Ele foi consumido pelo nada, pela dor, Sheloh se deliciava com o cheiro que emanava do cavaleiro, vendo seu corpo brilhar, o lugar onde estava o feitiço inicial escurecendo, o nome do horror surgindo ali, enquanto ele aproveitava de tudo que poderia receber do Garo. Tudo.
Era mais do que esperava, era muito mais do que imaginava. O poder que ele tinha era delicioso. Sheloh nunca tivera antes alguém como Kouga em sua cama: seu gosto, seu cheiro, tudo era perfeito. O feitiço agindo e o Garo retribuindo cada beijo, cada carícia, cada toque.
Ele não precisava entrar no Kouga, nem fodê-lo, ele reagia somente com suas mãos e sua boca. Sheloh gostaria de devorar o cavaleiro ali, naquela hora, mas sabia que não era a hora ainda, depois que ele destruísse os outros cavaleiros makai, seria o momento certo.
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Rei fora o primeiro que sentiu, colocando a mão no peito e caindo no chão. Leo e Tsubasa desabaram logo depois, fazendo todos pararem. Estavam próximos ao local quando os cavaleiros caíram de joelhos.
Jabi não precisava saber o que era, a dor no rosto dos três já dizia o que tinha acontecido. O grito de Rei apenas confirmara o que era. Rin olhava para o irmão, tentando ajudar, sem saber o que fazer. Até mesmo Rekka tinha lágrimas nos olhos.
            - Leo, ele pode ser salvo? Ainda pode ser salvo? - Jabi olhou para a mansão a sua frente.
Leo fez um sim com a cabeça, o monge limpando as lágrimas e respirando fundo.
            - Sim, temos 24 horas para isso, não mais. E será tão doloroso quanto foi para colocar o feitiço nele, mas é a única forma de salvá-lo.
            - Nós estamos perdendo tempo aqui, vamos! - Tsubasa disse, indo na frente.
Rei respirou fundo e seguiu com os outros. “Kouga, por favor, só mais um pouco”, ele pensava. Daria um jeito daquilo ser resolvido, salvaria o homem que amava.
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Sheloh ainda estava deitado com o cavaleiro, ainda o beijava, os olhos dele completamente vítreos e opacos. O horror rosnou baixo quando River entrou em seu quarto.
            - O que deseja? - perguntou.
            - Mestre, os cavaleiros estão se aproximando. Qual a sua ordem? - a mulher perguntara, olhando com desejo e fome para o Kouga.
            - Estão? Muito bem. Vá até eles, River. Se conseguir, pode destruí-los. - o loiro disse, com desdém, vendo a reação da serva.
River deu de ombros, estava na hora de mostrar para Sheloh o seu poder. Ela sorriu, conseguiria deter os cavaleiros e depois daria um jeito de pegar o Garo para si e destruir o idiota loiro. Sheloh nunca se importara com eles, nunca se preocupara com os horrors como a grande mãe Messiah o fizera.
Teria o cavaleiro makai ao seu lado e comandaria os horrors para a glória, transformando Sheloh em cinzas. A ruiva sorriu, sumindo e assumindo sua verdadeira forma.
As imensas asas negras surgindo, o corpo era deformado e retorcido, de sua boca a língua saia bifurcada. Tudo nela era venenoso e corrosivo. Pele, saliva, sangue. Além dela ter a pele coberta por uma armadura quase indestrutível. River viu os cavaleiros surgirem ali, acompanhado daquelas mulheres irritantes. Eles pararam em frente ao horror.
            - Leo, Rei e Tsubasa, vocês continuam em frente. Deixe isso em nossas mãos. - Jabi dissera, fazendo aparecer suas bandeiras e leques. - Salvem o Kouga!
Os cavaleiros concordaram, não parando. River rosnou, pulando em cima deles e sendo acertada pela bola de energia, Rekka na frente dela com Rin e Jabi ao lado. Shiguto também estava ali, os quatro usando o pincel e atacando o horror.
River atacara, jogando ácido sobre todos e vendo as sacerdotisas pularem, revidando. A luta era acirrada e difícil. Rin estava machucada já, mas não parava de atacar. Rekka e Jabi eram perfeitas, as duas trocavam leques e bandeiras, fogo, água, tudo era usado contra o horror.
Rekka usou o pincel, desenhando o feitiço no ar, gritando e jogando contra o horror, a energia explodindo e seus peixes partindo para cima do demônio. Rin aproveitara e fizera o mesmo, usando o feitiço que sem querer jogara na casa do Kouga, era até irônico usá-lo ali, para salvar ao cavaleiro dourado.
O sangue escorria por algumas feridas, mas nenhuma deles desistia ou parava. River era realmente muito forte e rápida.  Shiguto ajudava, olhando a Jabi e sabendo o que ela ia fazer. O feitiço de erradicação. Eles estavam preparados para auxiliá-las.
Eles fizeram a formação: Jabi assumiu a base, Rekka construiu a força e Rin jogou a energia, a força das três sacerdotisas explodindo com seus gritos, Shiguto apontando o pincel e jogando contra a River.  Tudo explodira e fora destruído, o corpo do horror foi transformando em cinzas. As sacerdotisas e o monge caíram no chão, sem se moverem.
Rei virou o rosto, ouvindo a explosão, voltando para os dois cavaleiros. Ele viu Leo suspirar e olhar pra frente, com Tsubasa o seguindo. Estavam no segundo andar quando o monge percebera quem estava saindo de um dos quartos.
            - SIGMA. - o monge gritara, vendo o irmão gêmeo o olhar e sorrir, fazendo o ódio explodir em seu interior. - Eu vou te deter agora de uma vez por todas.
Rei vira o movimento, vira o brilho se aproximando e puxando o Leo, eles sendo jogados de encontro à parede. Sheloh sorria, vendo os cavaleiros levantando.
            - Kouga... KOUGA?  - Rei não podia acreditar no que via. Na sua frente o cavaleiro dourado estava parado. Ele usava uma roupa negra, bem diferente daquela que sempre vestia e tinha no seu pescoço uma coleira.
            - Meu bichinho, eu quero eles todos mortos. Agora. - Sheloh usou o tom de voz mais enojado que poderia ter, esticando a mão na direção dos três cavaleiros e vendo Garo se mover.
Kouga moveu o corpo com rapidez, indo na direção dos namorados e os atacando com toda a força que tinha. Ele podia ouvir a risada do horror ecoando pelo lugar acompanhado do grito de desespero do Rei.
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Continua.

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