Aviso
Este site possui conteúdo Yaoi. Caso se sinta desconfortável com a temática homossexual, deixa o site e não leia o seu conteúdo!
Pesquisar
Links Sobre Garo
Marcadores
Postagens populares
-
"Ele era um príncipe, desejado e cobiçado por todos. Apesar disso, Kouga sempre se mantivera intocado, até seu caminho cruzar com ...
-
Pares : Kouga x Rei x Tsubasa x Leo, Sigma x Kouga x Leo, Horror x Kouga. Gênero : yaoi, slash, lemon, romance, fetiche, humor,...
-
Doce sonho (ou um lindo pesadelo) Capítulo 5 - Strangelove Tsubasa virou na cama, abraçando a cintura de Kouga e esfregando o ...
-
Após os eventos da batalha contra Sheloh, Kouga seguia a vida com seus três cavaleiros makai. Entre punições e fantasias sexuais, uma s...
Doce sonho (ou um lindo pesadelo)
Capítulo 8 - It's not over
Kouga estava
sentado e conversando com a Jabi, a sacerdotisa
distraindo o cavaleiro enquanto
Rin e Rekka auxiliavam Leo em terminar de explicar o que tinha
acontecido e ver outras coisas neles. A jovem sacerdotisa olhava o machucado no
Rei, ajudando a terminar de fechá-lo enquanto Rekka terminava com Tsubasa.
-
E por isso não tinha nenhum machucado naquela realidade, Leo? - Rei perguntara,
relaxando com o toque suave da moça em seu ombro.
-
Sim, porque Kouga não sabia que fomos feridos, então a visão que ele tinha era
essa. Ele nos viu como achava que estávamos. - O monge apoiou o rosto na mão.
-
Pronto, Rei-san, novinho em folha. - Rin colocou o pincel madou no colo.
Rei sorriu vendo
o bom trabalho da sacerdotisa, segurando o rosto dela com as duas mãos e dando
um selinho, a deixando vermelha.
-
Obrigado, Rin-chan. - Zero pegou a camisa, saindo. - Vou até Kouga antes que
ele venha atrás de nós.
Rin sorrira,
passando a mão na boca, pegando o pincel e levantando.
-
Vou ver se Kouga precisa de algum tratamento! - indo feliz atrás do Rei.
-
E você conseguiu comprovar sua dúvida, Leo? - Rekka perguntara, terminando com
Tsubasa. - Pronto.
-
Sim, quando o feitiço levou Rei para lá, tudo perdeu o controle, o nosso
feitiço, o poder do Horror, até mesmo Kouga. O que quer que seja, usa Rei e o
relacionamento deles, de alguma forma. - Leo completara.
Tsubasa
agradecera a sacerdotisa, colocando a blusa e o casaco, o cavaleiro com a rosto
fechado, pensativo.
-
Tsubasa-san, você retornará com Jabi-san e sua irmã, não é? - Leo perguntou
vendo a afirmativa do cavaleiro. - Eu terei de me ausentar também, terei de ir
ao Senado para pesquisar esse Horror.
-
Eu gostaria que fosse diferente, Leo. Não me agrada nem um pouco isso. -
Tsubasa falara
-
Também gostaria, mas precisamos seguir com o nosso dever. - Leo levantou,
colocando a mão no ombro do cavaleiro, sorrindo.
Os dois ouviram
os gritos vindo da sala, indo ver o que acontecia. Chegando lá Kouga estava
olhando para uma Jabi que não parava de rir, uma envergonhada Rin e um perplexo
Rei.
-
O que aconteceu? - Rekka entrara, perguntando para a sacerdotisa mais velha
-
Rin estava vendo aquilo e disse que a moça ali lembrava o Rei andando. - Jabi mostrou a TV que estava jogada na sala
e que passava um desfile de moda.
-
Mas parece. - Rin disse, revoltada.
-
E o Kouga disse que iria chamá-lo a
partir de agora de minha Gisele*. Olha que fofo! - Jabi pulava, feliz.
Leo sorrira,
olhando para a cara mortificada do Rei, sabendo que era porque ele tinha
gostado do apelido, na realidade. Tsubasa cruzara os braços, achando aquilo um
absurdo e fazendo bico.
-
Ohhh vai ter de arrumar apelido para todos! Pronto Kouga, não precisa mais
chamar de primeira esposa, segunda esposa, terceira esposa. Só arrumar uns
apelidos fofos! - Jabi ria, acompanhada da Rekka, as duas sacerdotisas até
perdendo o fôlego.
-
Gisele é a primeira esposa, pelo visto. - Rekka falara, olhando para eles. -
Mas acho bom arrumar logo o apelido da segunda que ele está meio bravo. -
Falando do Tsubasa que saíra da sala, pisando duro.
Kouga respirou
fundo, indo atrás do Tsubasa e sendo seguido pelo Rei. Jabi parara de dar
risada, olhando sério para o Leo.
-
Leo, conversei com Kouga e ele me contou o que lembrava do “sonho” de ontem. E
como nós suspeitávamos, a Shiruba não estava com ele. Você foi o único que
conseguiu levar seu objeto junto.
-
Preciso começar essa pesquisa imediatamente, não posso esperar mais. - O monge
suspirou, não querendo realmente se ausentar tanto tempo.
-
E nós temos de ir, preciso voltar a Kantai e Rekka se encontrará com Shiguto.
Precisamos continuar com os nossos deveres, Leo. - Jabi dissera, também não
gostando muito daquilo.
Leo fez um sim,
indo atrás dos cavaleiros, encontrando Kouga com um Tsubasa pendurado no
pescoço e Rei rindo deles. O cavaleiro dourado sorria para o Zero, mantendo Dan
entre os braços.
-
Chegou o último que faltava. - Rei dissera, chamando Leo para perto, abraçando
a cintura do monge. - Nossa família feliz, né Kouga-kun?
-
Sim. - Kouga respondera, com aquele jeito sem paciência de sempre.
-
Kouga-sama, sobre isso… - Leo começou a falar olhando para o chão quando o
ruivo virou para ele. - Eu preciso ir até o Senado para uma pesquisa. Acredito
que demorará pelo menos alguns dias.
-
Dias? - Rei perguntou antes do Kouga
-
Sim e Tsubasa também está voltando para Kantai hoje. - O monge sorriu vendo o
bico no Dan.
-
E acho que demorarei, duvido que a Sacerdotisa Garai conseguirá outra permissão
tão cedo para voltar aqui. - Tsubasa escondeu o rosto no peito do Kouga.
-
Se é o que precisam fazer, então não há o que dizer. - Garo disse para os dois
cavaleiros. - Estaremos aqui, esperando. Só tomem cuidado.
-
Está bem. - Dan e Lord falaram ao mesmo tempo, sorrindo para o mais velho.
Kouga soltou
Tsubasa, dando um beijo longo nele, voltando para o Leo e hesitando em tirá-lo dos braços do Rei,
mas o beijando também, saindo. Zero havia chamado o monge para seus braços,
deveria querer alguns momentos a sós com ele.
Leo observou o
Garo sair, balançando a cabeça. O monge virou
para o Rei. achando estranha a expressão que ele tinha no rosto. Ele
parecia preocupado. Não, ele parecia assustado.
-
Rei-san, o que foi? - O monge perguntou vendo o cavaleiro balançar a cabeça.
-
Nada, nada. - Sorrindo e assumindo a máscara de sempre, Rei deu um selo no Leo,
um leve roçar sobre seus lábios. Ele virou e deu um tapa na bunda de Tsubasa,
leve e sonoro. - Boa viagem e voltem logo.
Tsubasa trocara
um olhar com Leo, percebendo o que Rei fizera. Os dois suspiraram ao mesmo
tempo, não havia muito o que se falar naquele momento, mas chegaria a hora em
que Zero não teria como escapar. Quando chegaram na sala, as sacerdotisas já
estavam prontas e Kouga aguardava na porta. O monge sentia uma angústia enorme
em ter de partir, mas não podia demonstrar ou não conseguiria fazer o que
precisava. Ele sorriu, se despedindo das mulheres, dando o último olhar para
aquele que era sua alma e força. Garo apenas fez um sim vendo o moreno
desaparecer.
Rekka passou por
Kouga, calada e séria como sempre, sem falar nada. Um de seus peixes surgindo e
indo até o cavaleiro, entrando em sua
capa enquanto a sacerdotisa desaparecia.
-
Kouga, se acontecer qualquer coisa nos avise. - Jabi dissera, esperando Tsubasa
e Rin.
Rin curvou o
corpo diante o Rei, sendo abraçada pelo cavaleiro moreno e ganhando um beijo no
rosto.
-
Volte logo, Rin-chan. - Rei apertou o nariz da moça. - E tome conta do
bebezinho.
-
Pode deixar! Tsubasa ficará bem protegido. Tchau, Kouga! - ela disse, pulando
no ruivo e o beijando no rosto. - Quando voltar, avisa o Gonza que quero pudim!
Kouga sorriu,
passando a mão pelo cabelo da menina, concordando e se virando para o Tsubasa.
-
Comporte-se e volte logo. - O ruivo viu o rosto de Tsubasa ficar vermelho e
apenas concordar com ele.
O grupo seguiu
pela rua, sumindo assim que possível. Kouga sentiu um vazio em si, uma saudade
estranha e boa. Ele virou para o Rei, indo falar algo quando o moreno também
foi na direção da rua.
-
Bom, trabalhar. Até mais tarde, Kouga-kun. - Zero desapareceu.
Kouga ficou
olhando para o lugar vazio onde o moreno estava. Aquela dor no peito seria o
seu coração partindo? Ele fechou a porta da casa, sumindo também e indo ver o
que tinha para ser feito. Rei surgira em um ponto afastado, as mãos tremendo.
Sentira o aroma do Garo e parecia que ia surtar, perder o controle ali na rua
mesmo. Precisava fugir, precisava sair de perto dele. Não tinha como ficar
sozinho com o ruivo, não sem se arrepender de seus atos. Como ele evitaria o
outro pelo tempo necessário até Leo ou Tsubasa retornarem?
***************************************************************************************************
Rei puxou Kouga
para o banheiro, o moreno andando devagar na frente do amante, seu quadril
seguindo um ritmo próprio, sensual. Kouga adorava ver Zero andar, ele não
conseguia desviar o olhar daquelas ancas. O ruivo parou no batente da porta, só
observando cada movimento que o moreno fazia.
Rei abrira o
registro, a água caindo pelo chuveiro, a deixando esquentar. O gemido escapara
de seus lábios quando braços envolveram sua cintura e sua pele se arrepiou
quando tocou na do namorado. Kouga fazia sexo da mesma forma com que lutava,
com força, comandando, ordenando. Exigente, possessivo. Perfeito. Ele fazia com
que Zero se submetesse com prazer ao que queria, ao que mandava. As mãos firmes
do cavaleiro dourado no seu quadril, a boca quente e faminta no seu pescoço,
subindo, virando o rosto pra si. O beijo era o campo em que lutavam agora, as
línguas suas armas. E até nisso Garo ganhava com facilidade.
Ele fora
conduzido para debaixo da água quente, gemendo e já implorando por mais,
rebolando de encontro ao baixo-ventre do ruivo, sugestivo, lascivo. Rei jogara
a cabeça para trás, apoiando as mãos na parede gelada, dando espaço para que
Kouga o explorasse, o mais velho descendo pela coluna do amante, passando a
ponta da língua por sua espinha ate a base de suas costas. Zero soltara um grito baixo, o que ele estava
fazendo? Kouga havia segurado suas ancas, as separando e enfiado o rosto em seu
rego. Sentia seu nariz subindo devagar pela abertura, a respiração na pele
sensível… o que ele estava fazendo?
O primeiro beijo
fizera seu corpo inteiro arrepiar. Quando sentiu a invasão em sua entrada pela
língua úmida do Garo, Rei perdera as forças nas pernas, quase desabando. Seu
peso fora sustentado pelas mãos fortes que o seguravam pelas ancas. Em seu
passado houvera sexo, apenas isso.Ninguém havia feito aquilo antes, Zero nunca
permitira que fizessem algo assim com ele, o moreno não conseguira se entregar assim com os amantes que passaram em
sua vida. Ele nunca confiara neles para que isso acontecesse. Agora, o que Kouga lhe fazia era mais, muito mais do que
tudo..
Era depravado e
sublime, ser comido pela boca e língua daquele homem, era tudo o que Rei
procurara na vida. Ele gemia o nome do Kouga, rebolando, se entregando e se
rendendo. Kouga se afastou, virando o moreno de frente para si e engolindo o
sexo duro dele. Sabia que o namorado estava a beira de se perder no êxtase,
sabia que faltava pouco para ele gozar e desabar. Ele sugava, usando seus dedos
para continuar o trabalho que sua língua fizera antes, comendo Rei com eles,
encontrando o ponto certo.
Zero gritara
rouco, o corpo tomado por espasmos, se desmanchando em um jato quente na boca
de Kouga, escorregando pela parede. A melhor das mortes, ele pensara. Ele
esticou a mão até o rosto do ruivo, os olhos se abrindo e se vendo sozinho na
cama. Sonho, era a terceira vez que sonhava com Garo e aquele primeiro dia em
sua casa, em seu banheiro. Rei sentara na cama, os olhos completamente
dilatados, a pele em chamas. Dois dias conseguira evitar encontrar com o
cavaleiro dourado, dois dias sem o toque dele, sem a presença dele.
Chegara ao ponto
máximo e não conseguia raciocinar, não conseguia respirar sem sentir o cheiro
dele. Levantando e pegando o casaco, Rei não escutava nem Shiruba que o
chamava, não via nada, não pensava em nada. Precisava de Kouga. Agora. Ele
seguiu o cheiro, andando pela cidade. Parecia transtornado, as pessoas desviam
de seu caminho. Sabia onde Kouga estava, usou Shiruba e abriu a entrada para o
Senado, nem ligando para quem o olhava passar.
Kouga estava de
costas e falava com a Grace, ele mal conseguira virar quando Rei o pegara,
puxando o seu braço com força. Segurando o cabelo ruivo com a mão e fazendo ele
encurvar o corpo, Zero iniciara o beijo, rosnando baixo de encontro a boca
dele.
Grace ficara em
choque, aquilo era inadmissível. Zero forçava o beijo, o sangue escorrendo pelo
canto do rosto do Garo, o deixando de joelhos. Ele viu o cavaleiro moreno se
afastar e pegar o rosto do Kouga, o levando até seu baixo-ventre, o esfregando
ali.
-
O que isso significa? - A guardiã falara, já sem suportar tamanho abuso.
Rei sorrira, nem
respondendo. A única coisa que importava era Kouga e seu cheiro, era o ruivo e
sua boca no seu sexo, no seu corpo. Era o sangue doce do cavaleiro dourado
escorrendo devagar por sua garganta, saciando sua sede e sua fome.
-
Zero! Exijo que pare e se explique, agora! - Ela usara de um tom mais forte,
vendo o moreno virar em sua direção, os olhos vítreos e dilatados.
-
Eu sei que gostaria de ter isso para você, de poder colocar Kouga de joelhos
para que ele a chupasse inteira, mas não é o que acontecerá. Nem hoje, nem
nunca. Ele é meu e eu faço o que desejar com o que é meu. - Rei dissera,
pausadamente.
Grace não sabia
o que responder, os olhos arregalados. Ela viu Kouga levantar e segurar o pulso
de Rei, o levando dali. Aquela ousadia, aquele… Garo retirou Rei de perto da
guardiã antes que ele tivesse a vida totalmente extinta, o arrastando até uma
sala vazia. O ruivo virou pro Zero, indo falar algo, mas sendo interrompido por
outro beijo, esse ainda mais faminto. Ainda mais selvagem.
Zero empurrou o
ruivo de encontro a porta, colocando uma das coxas entre as pernas dele,
forçando elas abertas, se esfregando ali com força. O moreno o mordia, puxava
sua roupa com força, precisava sentir a pele do Garo. O cavaleiro dourado
segurou os pulsos do Rei, o prendendo com uma certa dificuldade, segurando ele
firme ali.
-
Rei, o que pensa que está fazendo? O que foi aquilo com a Grace-sama? O que
está acontecendo? Pare com isso, agora! - Kouga usou de toda a sua força para
manter o moreno preso.
-
Eu quero você! Preciso que você me foda, me coma agora! Não me ama? Então, se
me ama, faz o que eu quero. Do jeito que quero, também. Ou vou atrás de alguém que faça. - Rei falara, sem paciência.
- Ou terei de procurar o Leo para ter algo do jeito que quero feito?
Kouga soltou o
cavaleiro em choque, ele até parando de respirar. Todas as dúvidas que tinha na
cabeça, todos os seus medos, o desespero de ficar sem o Rei, dele o deixar pelo
Leo. Não tinha o que falar, não havia outra resposta. Resignado, ele abaixou os
braços, tirando a blusa que usava e a deixando cair no chão, permitindo que Rei
o beijasse.
Zero sorriu,
lambendo os lábios. Ele foi até o ruivo, fazendo o que queria, recebendo o que
pedira. Zero fez com que o ruivo o amasse… não, o fodesse com força. Kouga
ficou deitado no chão quando tudo terminara, o moreno ao seu lado ainda
lambendo do sangue que escorria devagar de uma das mordidas em seu braço.
Soerguendo o corpo, Rei puxara o rosto do ruivo para si, o beijando e depois se
afastando.
Kouga o viu se
vestir devagar, já bem mais calmo. Ele fez o mesmo, sem pensar em nada, sem
querer analisar exatamente o que tinha acontecido. Rei também não queria
pensar, já nem queria sentir aquela culpa. Já não tinha como lutar contra
mesmo, então ele aproveitaria pelo menos.
-
Quero você na minha casa amanhã, Kouga. Quero você lá todos os dias. - Rei
falara devagar.
-
E o que fará sobre o que aconteceu aqui, Rei? Com o que falou para a Grace? -
Kouga queria saber, ele nem precisava responder sobre o pedido do moreno mesmo.
-
Estou pouco me lixando para o que ela possa fazer ou não. Se não quiser ir,
consigo achar quem queira. - Zero dissera, saindo sem esperar a resposta.
-
Kouga… - Zaruba ia começar a falar, sendo interrompido.
-
Agora não, Zaruba. Agora não. - Kouga saiu atrás do moreno, precisava resolver
amanhã com a Grace, precisava pensar no que ia fazer. Viu Rei o esperando,
seguindo com o moreno.
Shiruba estava
quieta, o medalhão não sabia ou tinha o que falar. Queria poder falar com Leo,
queria poder avisar um deles sobre o que estava acontecendo.
***************************************************************************************************
Leo passou a mão
pelo cabelo escuro, cansado e irritado. Cinco dias de pesquisas e finalmente
tinha achado o horror. E em vez de se sentir aliviado, o cavaleiro entrara em
um desespero ainda maior. Sheloh, era esse o nome, era considerado o segundo
grande horror criado. Nascera junto a Messiah e eram como irmãos. Seu poder era
vinculado ao sexo e ao controle. Ele controlava as pessoas, fazendo elas serem
sexualmente mais atrativas, hipnotizando e controlando grupos inteiros para
alimentar seus horrors.
Seu poder era
imensurável e nunca havia perdido para nenhum cavaleiro makai. O que ele queria
com Kouga? O que ele estava tramando? O monge precisava falar com Jabi e
Tsubasa, precisavam agir e urgente. Tinha um mau pressentimento daquilo tudo.
Ele teria de ir direto a Kantai, queria tanto ir primeiro ver como Garo e Rei
estavam. Ouvira algumas coisas pelo Senado, pessoas falando sobre Zero, mas não
tinha como verificar isso agora. Ele pegou suas coisas e tudo que havia
descoberto, saindo da biblioteca. Esperava chegar e voltar antes do anoitecer.
***************************************************************************************************
Fora difícil
convencer a guardiã que Zero estava sendo controlado, fora difícil fazer com
que ela não ordenasse uma punição ao cavaleiro prateado, mas Kouga conseguira.
Grace havia dado apenas uma suspensão para ele, nem decidira retirar alguns
anos de sua vida junto, deixando para lá aquele episódio. Como se isso fizesse
diferença para o Rei.
Era uma rotina
agora, Rei o evitava até de noite, quando ele exigia a presença do cavaleiro
dourado em sua casa. Nem sabia como chamar aquela relação, eles não faziam nada
além de sexo. Cada vez mais bruto, selvagem. Zero se deitava com Kouga, eles
fodiam quase a noite toda e o moreno se afastava depois. Empurrando o prato de
comida que Gonza havia feito sem nem sequer tocar nele, Garo levantara e já se
dirigia a porta, indo para a casa do Rei.
Gonza viu o
cavaleiro sair, querendo fazer algo, dizer algo. Queria saber o que acontecia e
o motivo da tristeza de Kouga. Queria saber onde estavam os outros três
cavaleiros. Rei estava sentado, Shiruba falava há horas com ele, tentando
acalmar e controlar o cavaleiro prateado, sem conseguir. Ele sentiu que Garo se
aproximava, levantando e indo até a porta. Tinha algo de errado naquele dia,
uma sensação estranha que estavam sendo observados.
Kouga surgira no
fim da rua, como sempre fazia e caminhava em direção à casa do moreno. A mulher
surgira ali, do nada, bem na frente do cavaleiro dourado. O longo cabelo ruivo
caía em cachos até o meio das costas, ela usava um vestido negro longo e aberto
dos lados, com um corset vermelho sangue marcando a cintura. Garo sabia o que
aquela estranha era, puxando a espada para se defender, arrancando uma
gargalhada sonora dela.
-
Kouga Saejima, você não tem nem forças para ficar de pé, quanto mais se defender.
Está na hora de ir. - A estranha falou, em cada mão dela uma bola de energia
surgindo com ela as jogando sobre o cavaleiro dourado e vendo ele bloqueá-las e
ser jogado longe.
Rei já estava
ali atacando a estranha, a vendo se esquivar com facilidade. Um movimento a sua
esquerda, fora a única coisa que conseguira ver antes de ser jogado contra o
chão, afundando o concreto. O loiro que o atacava era rápido e forte, muito
forte. Era um horror, mas Zero nunca vira um desse tipo, um desse nível.
Tentando se levantar, ele viu Kouga chamar sua armadura e gritar. O Garo caiu
no chão com o corpo tomado por espasmos.
-
KOUGA! - Zero foi acertado de novo pelo estranho, vendo a ruiva pegar o Garo e
o segurar pelo cabelo.- FIQUE LONGE
DELE! KOUGA!
-
Tanto desespero, tanto amor. Não adianta tentar mudar tudo que já fez de errado
agora, Rei Suzumura. Seus atos e suas decisões o levaram ao momento em que está
agora. E eu devo tudo a você. - O loiro ficou na frente do cavaleiro, o
segurando no chão com o pé.
-
Não sei do que está falando, seu desgraçado, mas deixa o Kouga em paz! - O
moreno falou, tentando se levantar. A força dele, deuses. Rei parecia que
estava sendo esmagado.
-
Não sabe? Preciso refrescar sua memória, pelo visto. Você começou errando no
momento em que decidiu dividir o homem que amava e não admitia. Foi sua idéia
envolver os outros dois cavaleiros, você achou que seria mais fácil assim não
é? Pena que não, cavaleiro. Garo só fez o que pediu porque achava que era isso
que você queria. Não é irônico? Ele teria ficado só com você, esse tempo todo
sem Dan, sem o monge. O mais delicioso era que seu lindo cavaleiro dourado acha
que você gosta do Leo, que é ele quem você ama. E eu vi você errar e errar e
errar, Zero. E esperei o momento certo. - Sheloh se divertia com a expressão no
rosto do cavaleiro prateado.
-
Como você pode saber disso tudo? Não passa de um horror, não sabe nada sobre
Kouga ou eu. Não sabe nada sobre cavaleiros. - Rei falara.
-
Mas eu sei, eu sei tudo. Existe um feitiço no seu cavaleiro dourado e eu que
coloquei. Se lembra da noite em que resolvera testá-lo, saber se ele gostava de
uma brincadeira mais quente entre dois rapazes? Você levou um horror para um
determinado clube junto do Garo. Eu estava procurando um meio de me aproximar
dele, precisava de uma forma para conseguir colocá-lo sobre o meu poder e você
faz isso de bandeja pra mim. Você o trouxe diretamente pra mim. - Sheloh se
aproximou do moreno, observando a reação dele.
Rei parara,
olhando direito para o loiro. Era o mesmo que havia beijado o Kouga naquela
casa noturna GLS, o momento em que ele beijara o cavaleiro e passara as mãos
até…
-
Ah vejo que se lembrou do que fiz. Delicioso. Eu pude colocar as mãos no ponto
perfeito para o feitiço entrar no corpo de Garo e fazer o efeito desejado.
Sabe, meu poder lida com sexo e controle. Eu uso um receptáculo que recebe esse
meu feitiço e ele passa a emitir um feromônio, o cheiro que você mais ama, seja
ele qual for, é o que sentirá. E esse cheiro primeiro o deixará meio vidrado e
depois despertará dentro do seu íntimo os instintos mais primitivos. Soou
familiar? Não, você não estava enlouquecendo, estava sob o efeito do feitiço. E
eu o deixei ainda mais especial, sabia? Porque quero esse cavaleiro. Garo é o
ponto que fará com que vocês percam tudo. Sem ele ao lado dos cavaleiros e aos
meus pés, como meu escravo, nada conseguirá me deter. Então, eu mudei meu
feitiço com a ajuda de um amigo em comum. Além dele fazer tudo isso que expliquei,
quanto mais vocês transavam, mais fraco ele ficava. Quanto mais você o forçava,
quanto mais você o violentava, Zero, mais fraco e cansado ele ficava. Veja,
agora ele nem consegue chamar sua armadura e tudo por sua causa.
-
CALA A BOCA! - Rei gritara, não querendo mais ouvir nada.
-
Até mesmo essa emboscada é culpa sua. Você nunca quis ir na casa dele, não é?
Ah que lembra a casa da minha amada morta. Ah que ele tem dinheiro e eu não.
Estúpido. Você é um idiota. Nunca admitirá que o ama, não é mesmo? Trouxe os
outros dois cavaleiros para impedir que isso acontecesse, impedir de ser
obrigado a admitir o quanto o ama. Você fez com que Kouga gostasse dos outros,
você fez com que ele saísse da segurança da mansão, cheia de proteções contra
qualquer tipo de ataque. Você me entregou o Garo de mãos beijadas. Se não
tivesse colocado Dan e Lord no relacionamento, talvez ele ainda pudesse lutar
agora. Talvez eu não teria ganhado com toda a facilidade. Talvez, talvez,
tantos talvezes, mas você o fez. E vou te dizer um segredo antes de te matar,
cavaleiro. Algo que eu sei e você não tinha visto. Kouga o ama tanto, tanto que
ele se sujeitou a seguir cada capricho seu. Ele ficou com os outros cavaleiros,
ele ficou calado enquanto via você se esfregar e se abrir para os outros e só o
rejeitar. Ele engoliu até o que fez naquela casa abandonada. Estupro em muitos
lugares é crime inafiançável e ele o perdoou. Sabe o que é amar dessa forma?
Pois ele o ama. - Sheloh inclinou a cabeça.
Rei foi ouvindo,
sentindo que ia explodir, sentindo que ia morrer e que merecia isso. Kouga o
amava, como podia? Ele tentou levantar novamente, vendo a estranha ainda
segurar o ruivo que parecia respirar cada vez mais devagar.
-
Kouga.. Kouga! - Zero tentou fazer com que ele acordasse.
-
Agora é tarde, Rei, muito tarde. Poderia ter sido tão diferente, não é? Mas a
culpa não é só sua, alguém deixou essas dúvidas em você e deve ter sido a mesma
que fez a cabeça de Garo, você não tem ideia das incertezas que ele tem na
cabeça. Que você ama o monge, que você gosta de comer o Dan, que você gosta de
usá-lo. E o irônico é a força do amor de ambos. Oh eu sei que você o ama, nem
preciso de feitiço para ver isso, apesar de ser tão idiota e não admitir. O bom
é que poderá pensar em uma nova chance, talvez se renascer ou quem sabe no
plano espiritual. - O horror disse por fim.
Sheloh se
afastou, a energia negra se formando na sua mão. Onde tocava, ela fazia com que
sumisse, como se o local fosse apagado. Nem pó ela deixava, consumia tudo. Rei
fechou os olhos, preparado para morrer. O horror deu um passo para trás, o Bo
surgindo ali entre Zero e ele, vendo Dan aparecer.
-
REI! - Tsubasa gritara com Leo e Jabi logo atrás.
Sheloh deu de
ombros, não queria mais perder tempo ali. Indo até a River, o horror pegou
Kouga e o jogou sobre os ombros, desaparecendo.
-
NÃO! KOUGA!!!!!!!!!!!!!!!!!! - Rei levantou com dificuldades.
Era em vão, já
não tinha o que ser feito. Kouga havia sido levado. E tudo era culpa dele.
***************************************************************************************************
Sheloh chegou no
lugar preparado para receber ao cavaleiro dourado, jogando ele de encontro ao
chão, o horror virou para a figura que estava nas trevas, apontando o Garo.
-
Pode começar. - O horror saiu sem olhar para trás.
Sigma saiu das
sombras e sorrindo para o Garo, lambendo os lábios. Teria bons momentos com o
maldito cavaleiro que roubara seu irmão. Ele foi até o ruivo, o arrastando pelo
cabelo até o lugar correto, tirando o casaco que ele usava e a blusa, prendendo
os braços e pernas dele firmes com correntes criadas especialmente para isso.
***************************************************************************************************
Rei não
conseguia acreditar no que tinha acontecido. Era um tipo de pesadelo, só podia.
Leo cuidava de seus ferimentos, pelo menos três costelas estavam quebradas, ele
ouviu o monge dizer. Jabi o olhava de braços cruzados, alguma coisa dizia que
eles tinha escutado tudo.
-
O que aconteceu, Rei? - Tsubasa finalmente perguntara.
-
O que vocês chegaram a ouvir? - Rei perguntou, hesitante.
-
Que você foi o culpado de tudo que aconteceu, entre outras coisas. - Jabi
falara, seca.
Rei cobriu o
rosto com as mãos, vendo Leo as retirar e o olhar firme.
-
Rei-san, chega. Diga o que realmente aconteceu. - O monge disse firme.
Rei respirou
fundo, contando tudo desde o início. A conversa com a Kaoru, quando ele
descobrira o motivo pelo qual ela tinha se separado de Kouga, a moça falando
que duvidava que o Garo conseguisse sentir realmente alguma coisa por alguém
além dele, que Rei poderia tentar, mas era impossível que aquele relacionamento
desse certo. As dúvidas que ele tinha, a casa noturna, o encontro com o horror,
tudo que acontecera depois. Cada vez que ele perdia o controle, tudo o que ele
fizera na casa abandonada durante a caçada. Zero não parou, não mudou uma
letra, falou tudo o que fizera de estúpido, inclusive o acordo entre eles. Tsubasa
e Leo ficaram olhando para o cavaleiro prateado, os dois parados. Jabi balançou
a cabeça, a sacerdotisa virando para o Tsubasa.
- Me empresta o Goruba por uns
momentos, Tsu? Preciso dele para usar as vias makai. - Jabi viu o moreno lhe
dar o bracelete. - Obrigada.
-
Jabi, onde vai? - Tsubasa olhou para a morena.
-
Falar com alguém, resolver umas coisas. Vocês precisam desse tempo, sozinhos e
eu preciso procurar algo para espancar sem ser o Rei. - Ela disse, saindo.
-
Eu bem que merecia. - Rei falara baixo, o rosto virando pelo tapa, ele
segurando o lugar e olhando o Tsubasa com surpresa.
-
Cala a boca, Rei. Você fala demais, fala muita bobagem. Quer saber de uma
coisa? Eu e Leo sempre soubemos que Kouga o amava, sempre soubemos que ele
teria escolhido você sozinho. E eu achava que você tinha feito isso porque
realmente gostava também de nós, não porque é um babaca de marca maior. -
Tsubasa estava com tanta raiva, falava
com os punhos fechados.- Tem ideia do que é saber que na realidade foi por se
achar inferior que fez tudo isso? Sabe como me sinto com isso? Usado. Sujo. Foi
divertido brincar com a gente?
-
Eu gosto de vocês, isso não é mentira. Pode ter começado assim, mas não é a
forma que me sinto agora, Tsubasa. - Rei se levantando. - Nunca menti para
vocês, nunca. Nunca levei nenhum de vocês pra minha cama porque estava seguindo
um jogo. Aconteceu! Foi real. Acreditem em mim.
-
E o que sente por Kouga é real, Rei? Você consegue admitir isso? Consegue
entender o que fez por causa disso? - Tsubasa disparara.
Rei deu a volta,
indo até a parede e a socando, gritando. Sentiu Leo ao seu lado o puxando e
fazendo com ele os encarasse.
-
Sem fugas, sem pensar. Você gosta de nós? - Leo viu o moreno concordar. - Tudo
bem. O que você sente pelo Kouga, Rei? - Leo perguntou. - Foi um jogo tudo
isso?
Rei tentava
escapar, Tsubasa vindo do outro lado, o cavaleiro ficando acuado contra a
parede, os dois encarando o moreno, ele simplesmente se rendendo.
-
Eu o amo! Eu o amo, o amo mais do que tudo, mais que a mim mesmo. Amo cada
coisa nele, a forma que fala quase nada, que quase nunca sorri. Eu amo o Kouga!
- Rei gritou, caindo de joelhos.
-
Então se o ama, para de sentir pena de si mesmo, para de procurar coisas que
não acontecerão e lute por ele! Como eu e Leo fazemos. Ele não é a Shizuka, não
é castigo nem repetição cármica na porra da sua vida! - Tsubasa gritou, batendo
com a mão na parede. - Lute conosco, lute… por nós também.
Rei levantou,
abraçando o cavaleiro branco, o deixando preso em seus braços. Queria pedir
desculpas pelas merdas feitas, pelas idiotices aprontadas. Queria não ter
envolvido eles naquela merda. Sentiu os braços de Leo os envolver, os três
ficando daquela forma por algum tempo.
-
Precisamos achar Kouga e salvá-lo. - Rei sussurrou. - Preciso falar pra ele,
ele precisa saber que o amo.
-
Vamos fazer isso, Rei. Acredite, nem que pra isso eu perca a minha vida. -
Tsubasa falara.
-
Não! Nenhum de vocês, precisam me prometer, nenhum de vocês tentará alguma
idiotice desse jeito. - Rei falou desesperado.
-
Se você fizer o mesmo. - Leo acertou em cheio. - Porque é bem você aprontar
algo assim, Rei-san. Nós salvaremos Kouga, nosso Kouga. Custe o que custar.
***************************************************************************************************
Jabi achara a
casa facilmente, sabia que Kaoru estava morando na Itália já há algum tempo.
Ela entrou na casa, vendo os quadros e gravuras. Fora fácil chegar ali com a
ajuda de Goruba abrindo as vias makai para que passasse e atravessasse a
distância entre os países.
-
Jabi-san? - a voz da garota ecoara, fazendo a sacerdotisa se virar. - Aconteceu
algo?
O primeiro
impulso era o de estapeá-la, o segundo de simplesmente fazer com que
desaparecesse, mas Jabi decidiu seguir o caminho civilizado primeiro.
-
Kouga foi raptado e aconteceram várias coisas juntos. E preciso falar sobre um
assunto com você. Sobre Kouga e Rei. - Jabi viu a expressão de culpada da
outra. - Então, é verdade? Você colocou aquelas bobagens na cabeça deles?
-
Eu não me orgulho, estava magoada e ferida. Eu estava apaixonada por Kouga e
ele estava na minha frente, dizendo que amava o Rei. Não pensei nas
consequências, somente que queria machucá-los. - Kaoru virou o rosto.
-
E por isso colocou na cabeça do Kouga que Rei nunca iria amá-lo e na do Rei a
mesma coisa com Kouga? - Jabi estava cada vez mais furiosa.
-
Não só isso. Kouga nunca teria um relacionamento se não mudasse. Tudo tinha que
ser do jeito dele, da forma que ele queria e não é assim que funciona. E Rei
nunca iria se submeter a ele, então era melhor já se preparar para ficar
sozinho ou seguir os desejos do Rei. - Kaoru levou a mão ao rosto, o tapa ainda
ecoando.
-
Você não merece nem minha raiva, somente meu desprezo. Sua vingança pode custar
a vida do Kouga agora, pode custar a felicidade de Rei, Tsubasa e Leo. Pode
custar a vida de todos os humanos sem o Garo nos protegendo. - A sacerdotisa
deu as costas. - Se conseguirmos salvá-lo, vou garantir que nunca mais o
encontre nessa vida. - Jabi saiu da
casa, sumindo.
Kaoru ficou
olhando para o lugar vazio, a mão no rosto e as lágrimas escorrendo.
***************************************************************************************************
Kouga abriu os
olhos, a dor ainda percorrendo seu corpo inteiro, o cavaleiro tentando puxar os
braços sem conseguir se soltar, não sabendo exatamente onde estava. Ele viu seu
sobretudo jogado, se concentrando e vendo o peixe que Rekka havia lhe dado,
falando a única coisa que estava na sua cabeça naquele momento. Um único nome.
-
Rei.- Kouga viu o peixe sair e sumir, indo buscar o cavaleiro prateado.
-
Ah está acordado? Então, podemos começar. - Kouga ouviu a voz conhecida,
virando o rosto e vendo Sigma parado ali, sorrindo para ele com um pincel madou
nas mãos e uma pena de ferro, longa e afiada.
***************************************************************************************************
Rei ficou
sentado e sozinho, os outros cavaleiros tentando uma forma de localizar o
Kouga, aquela espera o deixando louco, ele pegou o celular, o aparelho tocando
a música que ele estava ouvindo antes de Kouga chegar, antes de tudo virar um
inferno. O cavaleiro prateado ficou ouvindo a música, parecia carma. Ele levou
as mãos ao rosto, não queria chorar, mas era o que lhe restava. E se perdeu na
letra que tocava.
I was blown away.
What could I say?
It all seemed to make sense.
You've taken away everything,
And I can't deal with that.
I try to see the good in life,
But good things in life are hard to find.
We'll blow it away, blow it away.
Can we make this something good?
Well, I'll try to do it right this time around.
Let's start over.
I'll try to do it right this time around.
It's not over.
'Cause a part of me is dead and in the ground.
This love is killing me,
But you're the only one.
It's not over.
Kouga ao seu
lado, o cavaleiro o abraçando depois do sexo, depois de terem se amado. A forma
como ele se entregava em cada desejo que Rei tinha, a forma como ele aceitara
cada pedido que o moreno fizera. Eles com Tsubasa, o ruivo todo amarrado. Eles
com Leo. Garo sempre cedendo ao que Zero queria, sempre tentando se encaixar no
que o cavaleiro prateado desejava. Ele nem percebera que aquilo era algo que o
cavaleiro dourado nunca faria, por ninguém. E ele fizera. Por ele.
Taken all I could take,
And I cannot wait.
We're wasting too much time
Being strong, holding on.
Can't let it bring us down.
My life with you means everything,
So I won't give up that easily.
I'll blow it away, blow it away.
Can we make this something good?
'Cause it's all misunderstood.
Well, I'll try to do it right this time around.
Let's start over.
I'll try to do it right this time around.
It's not over.
'Cause a part of me is dead and in the ground.
This love is killing me,
But you're the only one.
It's not over
Como Rei
conseguira ser tão cego e burro? Como ele pôde ter duvidado do que Kouga sentia
por ele? E tanto tempo que perdera por bobagens, tudo que fizera por
insegurança. Como ele podia ser inseguro? Logo ele? Ele viu o peixe surgir
ali, o mesmo que a Rekka havia dado para o ruivo e estava com
ele quando fora levado. Estava com ele.
-
Leo! Tsubasa! - Rei viu os cavaleiros se aproximarem e olharem para o peixe.
-
Ótimo, vamos conseguir localizar Kouga através dele! - Leo disse, preparando
para realizar o encantamento.
We can't let this get away.
Let it out, let it out.
Don't get caught up in yourself.
Let it out.
-
E é bom ouvir o final da música e acreditar, - Jabi surgiu ao lado do Rei. - E
lutar por esse recomeço.
-
Você…. Entendeu a letra? - Rei perguntou surpreso.
-
Eu disse que passei muito tempo com Kouga, Rei. - Jabi suspirou. - Não se
esqueça disso.
Rei concordou,
limpando as lágrimas. Ele segurou a Shiruba forte. Sentia a preocupação do
medalhão, possivelmente por Zaruba.
Let's start over.
I'll try to do it right this time around.
It's not over.
'Cause a part of me is dead and in the ground.
This love is killing me,
But you're the only one.
It's not over.
Let's start over.
It's not over, yeah...
This love is killing me,
But you're the only one.
It's not over.
***************************************************************************************************
Continua.
* Nota das
autoras: Minha Gisele é por causa da modelo Gisele Bündchen e um comentário que
a Suryia fez ao ver o Rei pela primeira vez. Ela virou para o marido e disse
que aquele era a Gisele Bundchen dos Tokus de tão perfeito que achara o
ator/personagem. Graças a isso, ela passou a chamá-lo carinhosamente de minha
Gisele, coisa que eu coloquei na fic para homenagear minha amiga querida. Uma
das muitas piadas internas que foram incorporadas no enredo todo.
(Suryia se
metendo nas notas: Ele é e sempre será “minha gisele”, porque aquilo não anda,
aquilo desfila, é top e ainda samba geral na cara da sociedade com tanta
perfeição kkkkk #aloka)
Marcadores:Doce Sonho,Fanfic,Primeiro Arco
0 comentários:
Postar um comentário